Notícias
VoltarBattistella é reeleito na presidência da APROBIO
Erasmo Battistella é reconduzido à Presidência da entidade e Rodrigo Prosdócimo assume como novo vice presidente
Num clima descontraído e de visível consenso e união, a Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO) realizou assembleia geral de associados nesta segunda-feira (17/6), em São Paulo para eleger os novos conselhos de Administração e Fiscal da entidade.
O diretor presidente da BSBIOS e presidente do Conselho de Administração, Erasmo Battistella foi reconduzido ao cargo por aclamação para mais um mandato de dois anos. Ao seu lado, na vice-presidência, assumiu o conselheiro Rodrigo Prosdócimo Pansera Guerra.
Os demais conselheiros são Adilton Domingos Sachetti, Alberto Borges de Souza, e Alexandre Pereira da Silva. Junto com Erasmo e Rodrigo, todos já compunham o Conselho na primeira gestão da Associação, que agora conta com dois novos colegas; Orlando Palocci Neto e Leandro Teixeira Martins Ribeiro.
O Conselho Fiscal, eleito na mesma reunião está composto fica composto pelos associados Silvio Cezar Pereira Rangel, Geraldo Guilherme Neuber Martins e Ricardo Pelúcio. Os suplentes do Conselho Fiscal são Olavo Piton, José Wagner dos Santos, e Henry Kenner Soares Castro Ribeiro. O empresário Silvio Rangel é, também, presidente do Sindicato das Indústrias de Biodiesel do Estado do Mato Grosso (SindiBio).
“Nosso objetivo continua o mesmo que nos inspirou a fundar a Associação – disse Battistella ao final do encontro –, seguir trabalhando pelo produtor de biodiesel, que significa trabalhar para a agricultura familiar, a melhoria da qualidade do ar e, portanto, da vida das pessoas, ajudando a inserir o país na modernidade da economia verde”.
Além do foco na consolidação do marco regulatório que dê previsibilidade de mercado, com segurança jurídica e regulatória, o empresário destaca a valorização das pequenas usinas, que geram emprego e renda nos mais distantes rincões do agronegócio brasileiro.
Os associados presentes à sede da APROBIO debateram uma série de outras questões, como o futuro do mercado de biodiesel no país, aspectos tributários da operação das usinas e da comercialização do biodiesel e do complexo soja, entre outros assuntos.
A Associação
Criada em junho de 2010, a APROBIO rapidamente assumiu um papel de protagonismo na defesa dos interesses do setor produtivo de biodiesel, estabelecendo com o governo federal uma interlocução produtiva no encaminhamento dos assuntos do segmento. Da mesma forma, sua relação com os órgãos de regulação e fiscalização do mercado, bem como com as demais associações tem contribuído para o equacionamento de questões comuns a todos.
A entidade possui hoje 22 empresas associadas, com 25 usinas, responsáveis por um market share de 33% do mercado brasileiro de biodiesel, segundo a média dos últimos leilões da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O país produz atualmente cerca de 2,8 bilhões de litros por ano, em um faturamento consolidado de R$ 6 bilhões, no total das 61 usinas autorizadas pela ANP.
Hoje a Associação tem assento na Câmara Setorial de Oleaginosas e Biodiesel e na Câmara Setorial da Palma de Óleo, ambas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e na Câmara de Competitividade das Energias Renováveis, no âmbito do programa Brasil Maior, do Governo Federal.
Além de presença constante em seminários e congressos sobre biocombustíveis e agroenergia, a entidade começa a ser ouvida também em fóruns internacionais. No mesmo dia da eleição dos novos conselhos ela tinha um representante em Montevidéu, participando da X Reunião do Grupo Hadhoc de Biocombustíveis do Mercosul.
Na Conferência do Clima das Nações Unidas, a Rio+20, em junho do ano passado, sua diretoria participou ativamente, com sugestões registradas no documento final do encontro, feitas pelo presidente da Associação no ciclo de debates “Diálogos da Sustentabilidade”.
No mesmo evento, a APROBIO esteve presente como apoiadora do stand da Prefeitura de Curitiba no lançamento do “Hibribus”, ônibus movido a biodiesel e energia elétrica, que hoje circula no sistema de transporte coletivo de passageiros da capital paranaense.