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BSBIOS e Petrobras inauguram Usina de biodiesel no Paraná


A BSBIOS e a Petrobras Biocombustível inauguram nesta sexta-feira (14/5), às 11h, a usina de biodiesel BSBIOS Marialva, localizada no norte do Paraná, na qual cada uma das empresas detém 50% de participação. A cerimônia marca o início da operação da unidade que tem capacidade de produzir 127 milhões de litros de biodiesel por ano. O investimento total nesse projeto foi de R$ 100 milhões. A cerimônia conta com a presença do governador do Estado Orlando Pessuti, do presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, presidente do Conselho Renan Lima e diretores da subsidiária.

Com esta unidade, a Petrobras Biocombustível passa a atuar no Sul do País, o que permite uma logística mais eficiente no atendimento aos mercados do Sul e de São Paulo. Além disso, amplia sua capacidade de produção de biodiesel de 326 milhões de litros/ano - somando suas três usinas em operação em Candeias (BA), Quixadá (CE) e Montes Claros (MG) - para 389 milhões de litros/ano, considerando 50% da produção de Marialva.

O empreendimento gera 120 empregos diretos na área industrial. Durante as obras, 300 trabalhadores participaram da construção. A atuação no Paraná é estratégica, já que o estado é o terceiro maior consumidor de diesel do País e está próximo do primeiro consumidor que é o Estado de São Paulo, além de ser o segundo maior produtor de oleaginosas do Brasil, com grande presença da agricultura familiar. Com o início das atividades da usina, o estado caminha para se tornar autossuficiente em biodiesel, que atualmente vem de outras regiões.

Para o fornecimento de matéria-prima para produção de biodiesel serão envolvidos cerca de sete mil agricultores familiares da região. A empresa incentiva a produção e a diversificação de oleaginosas, principalmente, a canola e a soja. E, para isso, mantém parceria com os agricultores familiares, cooperativas e instituições de assistência técnica agrícola e de pesquisas com o objetivo de viabilizar a diversificação e a produção de matéria-prima. Com isso, em futuro próximo a região e o Estado vão ter seu perfil econômico modificado, pois com a boa oferta de oleoginosas será possível agregar renda aos produtores através da utilização dos grãos na produção de biodiesel.